quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dossiê Por Chico Nader, Morgana White e Alberto...


> >O TEXTO É UM POUCO LONGO, MAS VALE A PENA VER A SUJEIRA DA IMPRENSA
> >TENDENCIOSA...
> >

> >
> >
> >Dossiê Por Chico Nader, Morgana White e Alberto...
> >... Salvador - Abril/2006
> >
> >Em pouco mais de um ano de atividades, o JIBRA (Jornalistas Independentes
> >do Brasil), com sede oficial em Londres (UK) vem divulgando uma série de *
> >dossiês* que ajudam a explicar a *crise política brasileira*. Nosso
> >trabalho se insere numa ação de cidadania responsável que se destina a
> >vencer o bloqueio da censura imposta no Brasil pelos grandes veículos de
> >comunicação, controlados por algumas famílias e por poderosas organizações
> >multinacionais de mídia.
> >
> >Nesse período, sofremos todo tipo de perseguições. No Brasil, nossos
> >colaboradores tiveram suas vidas devassadas. Computadores foram apreendidos
> >e contas de e-mail tiveram o sigilo quebrado, sempre com suporte dos
> >serviços de inteligência dos Estados Unidos da América, especialmente dos
> >funcionários "especiais" que trabalham em Brasília. Em Londres, recebemos
> >por várias vezes as visitas de agentes policiais e nossos telefones foram
> >grampeados. Talvez a exposição desses fatos ajude a explicar os episódios
> >que descreveremos em seguida.
> >
> >A morte de Jean Charles e o Golpe contra Lula
> >
> >* Em 22 de Junho de 2005, o JIBRA fez publicar no CMI - Centro Midia
> >Independente um relato sobre a primeira tentativa de golpe contra o
> >Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto está disponível até hoje em
> >http://www.midiaindependente.org/es/red/2005/06/320821.shtml. O trabalho
> >jornalístico narrava a origem do plano de desestabilização do governo Lula,
> >articulado pelas elites nacionais, com apoio tático e estratégico do
> >governo dos Estados Unidos da América. Todas as informações ali contidas
> >foram, mais cedo ou mais tarde, comprovadas por investigações
> >independentes. Nosso trabalho se tornou referência para estudos de outras
> >conceituadas entidades e órgãos de imprensa. * See quotes *:
> >http://www.americas.org/item_22207
> >http://www.lautjournal.info/autjourarchives.asp?article=2410&noj=244
> >
> >A revelação das atividades do *Grupo Rio* (LEIA MAIS ABAIXO A MATÉRIA DESTE
> >MESMO GRUPO QUE EXPLICA O QUE É O GRUPO DO RIO) desencadeou imediata reação
> >dos serviços de inteligência extra-nacionais, com violação de sigilos,
> >escutas clandestinas e interceptação de mensagens. Profissionais de
> >imprensa brasileiros sofreram constrangimentos ao serem incluídos na lista
> >de supostos informantes do JIBRA. Mesmo assim, em poucos dias, blogs e
> >sites pessoais fizeram com que o material se espalhasse pelas infovias.
> >
> >Entretanto, demorou mais do que imaginávamos para que sofrêssemos o impacto
> >da reação. Em Lambeth (um dos London Boroughs), a jornalista Morgana White
> >utilizava-se havia tempos dos serviços de um brasileiro, indicado por
> >amigos, na realização de pequenos serviços em seu escritório doméstico. Seu
> >nome era Jean Charles de Menezes.
> >
> >Sabe-se, hoje, pelos protocolos de investigação da Comissão Independente de
> >Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, in English), que a ação
> >desencadeada dentro da estrutura da *Operation Kratos* tinha por objetivo
> >responder à ação de supostos terroristas de esquerda brasileiros com base
> >no Reino Unido. A troca de mensagens entre as células de inteligência
> >(US-UK) exibe a exigência americana de uma ação imediata, com prazo de 30
> >dias para a apresentação de resultados práticos. * See more:
> >http://www.met.police.uk/foi/pdfs/policies/stop_and_search_s44_tact_2000_sop.pdf
> >
> >Exatamente um mês depois de divulgado o texto do Jibra, em 22 de Julho de
> >2005, uma unidade mista de policiais e agentes anti-terrorismo britânicos,
> >treinados por Israel, executou Jean Charles de Menezes. Cumpriam o prazo!
> >Na avaliação equivocada dos IS britânicos, o brasileiro funcionava como
> >operador estratégico das ações do JIBRA. Um engano trágico que custou a
> >vida de um jovem honesto, sempre de bem com a vida, cheio de sonhos e
> >aspirações.
> >
> >Os depoimentos de Morgana White para seus companheiros jornalistas não
> >deixa dúvidas sobre as razões do assassinato, um misto de brutalidade e
> >incompetência. Ao mesmo tempo, suas explicações lançam luzes sobre os
> >mistérios que até hoje envolvem a morte do brasileiro (abaixo as
> >contradições e mentiras que marcam a investigação do caso).
> >http://mrzine.monthlyreview.org/seymour100805.html
> >http://antagonise.blogspot.com/2005/08/jean-charles-de-menezes-murder-lies.html
> >
> >Depois das primeiras manifestações do JIBRA sobre o assunto, em 29 de
> >Março, ameaças resultaram no pedido de demissão de Susan Atkins, chefe da
> >Comissão de Queixas contra a Polícia. Baixa na turma dos mocinhos; ponto
> >para os bandidos. Outro profissional sério da comissão, Laurence
> >Lutsgarten, também foi afastado de suas funções, vítima de uma armação da
> >Polícia Metropolitana de Londres. Motivo oficial: comportamento sexual
> >inadequado.
> >
> >*Brasil: A República dos Jornalistas Corruptos*
> >Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum
> >cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha
> >para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja realizada por
> >jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora
> >difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira.
> >Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em
> >curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os
> >jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio.
> >Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de
> >2006, revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras
> >personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado.
> >Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos
> >particulares ou por investirem em benefícios futuros. Os bancos Nossa
> >Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os principais canais de
> >repasse para a maior parte desses profissionais de duplo emprego.
> >
> >* Quem são os jornalistas empenhados em instaura
> >* A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes
> >diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e
> >articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas
> >políticos, artistas, etc...)
> >Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do
> >Presidente Lula. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo,
> >recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o
> >caso do jornalista Ricardo Noblat.
> >Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas,
> >parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por
> >serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição
> >informativa. É o caso de Claudio Humberto.
> >Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre
> >presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão
> >de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o
> >caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um
> >conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB
> >(Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o
> >cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-PFL; do
> >"oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua
> >capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos
> >Lucia Hipólito.
> >
> >* Como ganhar dinheiro fácil
> >
> >* Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre
> >foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas
> >éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de
> >Eurípedes Alcântara, da revista Veja.
> >O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de
> >simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para
> >jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington.
> >Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de
> >desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil.
> >
> >O Departamento de Defesa dos Estados Unidos reproduz uma conversa
> >telefônica entre Alcântara e Donald Rumsfeld.
> >http://www.defenselink.mil/transcripts/2005/tr20050405-secdef2581.html
> >
> >Um pequeno e cômico trecho mostra o tipo de jornalismo produzido pelo
> >escoteiro de Roberto Civita.
> >QUESTION (Alcântara): *Yeah, that would be my pleasure. I have been
> >watching close your role in the United States and I must say that I admire
> >you. You are so firm since the beginning. When they said they were going
> >there for the oil and then they said you were going there for your own
> >interests, and then, well, we see democracy spreading throughout the Arab
> >world. This is not a small thing, right?***
> >Outros jornalistas têm servido com fidelidade aos articuladores do Golpe de
> >Estado, como o blogueiro Fernando Rodrigues e o articulista Merval Pereira.
> >A norma é simples. Negar ou criticar qualquer sucesso da administração de
> >Luiz Inácio Lula da Silva. Os sucessos na Educação, como o Prouni, e na
> >promoção social, como o Bolsa Família, devem ser ignorados ou tratados com
> >ironia ácida. Toda suspeita deve ser concebida como verdade. Tudo que
> >representar dano à reputação do presidente e de seu partido deve ser
> >ampliado, se possível em tom de indignação cívica. No plano das alianças,
> >referências à Venezuela e a Hugo Chávez devem ser sempre negativas.
> >Os comentaristas e analistas seguem a mesma cartilha (um conjunto informal
> >de orientações conhecido como Bola7), produzida sob coordenação do
> >publicitário *Paschoal Fabra Neto*. É o caso de *Luciano Dias*, do IBEP,
> >aluno obediente do Grupo Rio. Vale acompanhar seu torto pensamento,
> >expresso no UOL (serviço do Internet do jornal Folha de S. Paulo). * "De
> >acordo com Dias, é irrelevante se o caseiro foi ou não comprado para
> >desmentir Palocci." -
> >http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/entrevistas/2006/03/24/ult2614u447.jhtm
> >
> >* O jogo das contas bancárias milagros
> >
> >* Ricardo Noblat, Fernando Rodrigues, Claudio Humberto, Augusto Nunes,
> >Merval Pereira, Otavio Cabral, Lucia Hipolito, Luciano Dias, Lilian Witte
> >Fibe, Mauro Calliari, Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, André Petry, Diogo
> >Mainardi, entre outros, não citados porque se beneficiam de nossas
> >incertezas, figuram entre os alegres ganhadores da loteria do golpe. Cabe
> >aos bons jornalistas, descobrir quem os tem premiado.
> >
> >* Para facilitar o trabalho, apresentamos alguns dados fundamentais:
> >
> >R$ 76 mil entre 10/2005 e 03/2006;
> >R$ 234 mil entre 07/2005 e 03/2006;
> >R$ 450 mil entre 08/2005 e 03/2006;
> >R$ 34 mil entre 07/2005 e 03/2006;
> >R$ 906 mil entre 06/2005 e 03/2006;
> >R$ 54 mil (em 10 parcelas) entre 05/2006 e 02/2006;
> >R$ 111 mil entre 08/2005 e 03/2006;
> >R$ 432 mil entre 10/2005 e 03/2006;
> >R$ 454 mil entre 10/2005 e 03/2006;
> >R$ 32 mil entre 08/2005 e 03/2006;
> >R$ 321 mil em 12/2005;
> >R$ 98 mil entre 07/2005 e 03/2006;
> >R$ 132 mil entre 10/2005 e 03/2006;
> >R$ 42 mil entre 10/2005 e 03/2006.
> >
> >* Como corromper um caseiro
> >
> >* A primeira tentativa foi comprar um par de belas garotas de programa de
> >Brasília. Como elas são decentes, negaram-se a servir ao Grupo Rio. A idéia
> >seguinte foi instrumentalizar o caseiro Francenildo Costa. Mas de onde veio
> >a inspiração? O senador *Antero Paes de Barros* (PSDB-MT) a recebeu de seu
> >compadre e financiador, o mega gangster "Comendador João Arcanjo", que já
> >se utilizado de expediente semelhante para destruir uma figura pública em
> >seu Estado.
> >Líder do crime organizado no Centro-Oeste do Brasil, o "Comendador" é,
> >desde 1994, um dos principais sócios do PSDB na região. O bolachudo Antero
> >Paes de Barros, por exemplo, recebeu em 2002 pelo menos 84 cheques de uma
> >factoring do bicheiro. O "Comendador" Arcanjo, sempre protegido pelo PSDB
> >local, é acusado de ser o mandante do assassinato de mais de 30 pessoas e
> >da mutilação punitiva de outras 50 pessoas.
> >
> >* Crime e acobertamento: tradição do PSDB
> >
> >* As ligações do "Comendador" com o PSDB não representam novidade. No
> >Amazonas, o senador tucano Arthur Virgílio é conhecido por suas ligações
> >excêntricas com a exploração de menores. Em Manaus, inúmeras testemunhas
> >confirmaram as denúncias contra o senador. A imprensa do Brasil, no
> >entanto, que nunca ouviu falar do assunto. Poucos sabem dos esforços de
> >Virgílio para salvar Omar Aziz (PFL) na CPI da Exploração Sexual de
> >Crianças e Adolescentes.
> >
> >* Quem compra os jornalistas
> >
> >* O sistema criado pelo PSDB e pelo PFL para a compra de jornalistas é
> >antigo. Seu idealizador foi o falecido ministro Sérgio Motta, o Serjão,
> >responsável por enorme série de falcatruas no reinado de Fernando Henrique
> >Cardoso. Segundo ele, a imprensa "comia na mão se farto fosse o grão".
> >Serjão fez escola, gerando uma série de articuladores de "contratos" com a
> >imprensa. Hoje, alguns militam nas fileiras de José Serra. Outros, no bando
> >do ex-governador alquimista da Opus Dei.
> >Pode-se dizer que boa parte das compras de jornalistas efetuadas na grande
> >imprensa teve como articulador o diretor financeiro do Instituto Sérgio
> >Motta, *Vladimir Antonio Rioli*. Ex-sócio de José Serra, parceiro do
> >ex-prefeito na prática costumeira do delito, Rioli é conhecido por sua
> >folha corrida. See more:
> >http://www.terra.com.br/istoe/1704/brasil/1704_elo_perdido_capa.htm
> >Rioli, já condenado pela Justiça Federal, tem sido tradicional interlocutor
> >tucano em negociações com a Editora Abril, de Roberto Civita, e o Grupo
> >Folha, de Otávio Frias. Details: Processo 2002.34.00.029731-6. Referência:
> >http://conjur.estadao.com.br/static/text/27803,1
> >Outro esforçado negociador tucano tem sido o jornalista *Reinaldo Azevedo*,
> >da revista "Primeira Leitura", cuja meta particular tem sido qualificar-se
> >como porta-voz da direita brasileira. Ainda que intelectualmente limitado e
> >dono de texto raso e confuso, Azevedo tem sido reverenciado pelos
> >reacionários brasileiros, a ponto de merecer referência no site *Mídia Sem
> >Máscara*, do filósofo "neonazista" Olavo de Carvalho. No mundo das
> >transações subterrâneas, Azevedo é conhecido pela avareza. Espírito
> >disciplinado de militante, procura pagar pouco por textos de interesse da
> >cúpula tucana.
> >A ala dos alquimistas teve em *Roger Ferreira* seu mais destacado
> >negociador. O ex-assessor de comunicação do governador de São Paulo,
> >Geraldo Alckmin, atuou às claras nas grandes redações, a ponto de ser
> >chamado de "trintinha", numa alusão ao preço padrão pago por matérias
> >especiais do interesse de seu chefe.
> >Roger Ferreira, citado no dossiê elaborado pelo ex-gerente de marketing do
> >banco Nossa Caixa Jaime de Castro Júnior, coordenava o esquema do Palácio
> >dos Bandeirantes para beneficiar com verbas de publicidade uma série de
> >emissoras de rádio e TV, além de jornais e revistas. Ferreira foi ainda
> >interlocutor do governo paulista em tratativas com representantes do grupo
> >* Cisneros* (Venezuela) no Brasil. A corporação mantém uma parceria
> >comercial com o Grupo Abril, que publica *Veja*.
> >De acordo com o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, o governador
> >Alckmin chegou a negociar pessoalmente projetos inescrupulosos para dourar
> >sua imagem pública.
> >
> >* Pelado na Marginal
> >
> >Por fim, a ala alquimista conta também com o apoio do professor *Carlos
> >Alberto Di Franco*, membro ativo da seita católica direitista Opus Dei. Di
> >Franco, destacado para ministrar aulas ao candidato do PSDB à presidência
> >da República, é conhecido por aliciar jovens profissionais de imprensa para
> >a causa do grupo, conduzindo-os à Universidade de Navarra, na Espanha. Fora
> >do mundo da política, Di Franco é conhecido pelos hábitos excêntricos. Há
> >poucos anos, foi flagrado caminhando nu pela Marginal do Rio Pinheiros, uma
> >importante via expressa da Capital de São Paulo. Abordado por políciais, o
> >professor alegou que tinha sido assaltado e que os criminosos o haviam
> >obrigado a nadar nas poluídas águas curso fluvial.
> >
> >* A reação da cidadania
> >
> >* Os fatos estão devidamente expostos, "mastigadinhos", como dizem os
> >brasileiros. Cabe aos cidadãos de bem, especialmente aos jornalistas que
> >escaparam da sedução criminosa, reagir e reinstaurar o paradigma da ética
> >nas relações triangulares entre governo, mídia e sociedade. O JIBRA, esteja
> >onde estiver, continuará trabalhando para levar a informação exclusiva, nua
> >e crua ao povo do Brasil.
> >* Jibra - April, 2006 - Kinsale, Ireland.
> >Por Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador
> >JIBRA (Jornalistas Independentesdo Brasil), com sede oficial em Londres
> >(UK)
> >Blog: Os Amigos do Presidente Lula -
> >http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com
> >Mídia Independente:
> >http://lists.indymedia.org/pipermail/cmi-goiania/2006-April/0408-h0.html
> >GOLPE DE ESTADO EM ANDAMENTO! SERÁ VERDADE?
> >Por Chico Nader, Morgana White, Alberto Salvador 19/06/2005 às 19:07
> >Alguém conhece estes possíveis autores? Possui o contado deles para
> >confirmarmos sua autoria? Mesmo não sendo verdade, é um excelente exercício
> >de reflexão sobre o que pode ocorrer nos bastidores do poder. E, já que a
> >grande mídia divulga qualquer acusação sem prova alguma, esta segue a mesma
> >rotina de sempre...
> >
> >[Publicado por Heitor Reis]
> >[CMI-SSA] Golpe de Estado em Andamento no Brasil: Revelações Estarrecedoras
> >- jornalistas independentes jornalistas em postmaster.co.uk
> >Terça Junho 7 07:40:48 PDT 2005
> >
> >Arquivo X do Golpe (volume 1)
> >
> >Como PSDB, Veja & CIA articulam segundo golpe de estado em sete anos. Uma
> >história de assassinatos, corrupção, abuso de menores e roubo.
> >Como ocorre ciclicamente, inicia-se a fase final de mais um golpe de Estado
> >na América Latina, desta vez destinado a depor o presidente Luís Inácio
> >Lula da Silva, legitimamente eleito pelo povo brasileiro.
> >A exemplo do que ocorreu no Chile, em 1973, os neoliberais da elite
> >pseudo-intelectual, os donos de latifúndios, os empresários da "imprensa"
> >falida e os serviços de inteligência norte-americanos, preparam a derrubada
> >do ex-metalúrgico Lula.
> >Os métodos do golpe, entretanto, se sofisticaram. Se Allende foi
> >assassinado por projéteis de fogo, Lula está sendo envenenado por uma bem
> >estudada campanha de desqualificação. Curiosamente, os "crimes" que lhe são
> >atribuídos constituem-se em práticas criadas e mantidas por seus próprios
> >inimigos. O grupo de ataque ao governo foi apelidado de Grupo Rio. Não se
> >trata de uma homenagem ao Estado, mas de uma referência à Rua Rio de
> >Janeiro, em Higienópolis, residência do ex-presidente Fernando Henrique
> >Cardoso. O luxuoso e requintado apartamento foi palco das primeiras
> >reuniões que traçaram a estratégia para o golpe de Estado. Na primeira
> >assembléia, reuniram-se 13 pessoas. Na segunda, foram 19, incluindo um
> >norte-americano que chegou num carro do consulado dos EUA em São Paulo.
> >Depois do encontro, vários seguiram para uma casa de prazeres eróticos na
> >Avenida Bandeirantes, nas imediações do aeroporto de Congonhas.
> >Em Português trôpego, o tal "gringo" teria falado mais sobre o presidente
> >venezuelano Chavez do que sobre o plano para apear Lula do poder. A frase
> >paradigmática de FHC neste dia teria sido: "É preciso paciência para
> >desequilibrar, aos poucos; arrancar cada dedinho do pé do sátiro". Alguns
> >bateram palmas para aplaudir a frase mal construída, mas que definia o
> >projeto de ação do grupo, que FHC (pretendendo-se galhofeiro) preferiu
> >chamar de "célula Sorbonne". Aliás, quando regado a bom vinho, o
> >ex-presidente adora atribuir apelidos a seus desafetos: José Sarney é o
> >"Morsa", Itamar é o "Costinha" e Ciro Gomes é o "Parasita".
> >Decidiu-se que tanques e canhões seriam substituídos por papel impresso e
> >telas iluminadas. Poderosos senhores da comunicação foram chamados a
> >integrar o grupo. Nessa época, o setor já vivia uma grave crise, com
> >empresas atoladas em dívidas com bancos, à beira da insolvência. Os que não
> >haviam se arrumado com o novo governo, tinham a chance de receber polpudas
> >contribuições de apoiadores externos. Os aliados de primeira hora foram
> >Roberto Civita, da Editora Abril, e a chamada banda podre da família
> >Mesquita, os descendentes de Ruy Mesquita.
> >
> >O falido e o ladrão doméstico
> >
> >A idéia era destacar o clã Mesquita para uma luta prévia, destinada a
> >desacreditar a prefeita Marta Suplicy. Os jornais da casa deveriam criar
> >"pautas" para que o resto da imprensa corroesse a popularidade da prefeita.
> >O projeto era fincar a bandeira do Grupo Rio em São Paulo a partir da
> >eleição de José Serra.
> >Civita teria como incumbência fomentar uma ação nacional por meio da
> >revista Veja. Civita e FHC mantêm antiga amizade. O grupo do ex-presidente
> >ajudou a criar o modelo de ideologia que é propagada pela revista, uma
> >colorida e didática cartilha neoliberal. Civita é conhecido por sua língua
> >afiada e descontrolada. Certa vez, numa reunião com executivos do grupo,
> >chamou Pelé de "negrinho do pastoreio". Em outra ocasião, disse que a
> >ex-ministra Erundina era "uma gabirua que fedia a merda".
> >As histórias de Veja misturam roteiros de filmes sobre a Máfia com
> >bizarrias hard-core. Durante muitos anos, o feitor de Civita em Veja foi o
> >truculento Eduardo Oinegue Faro, uma espécie de Jason Blair brasileiro,
> >capaz de "fazer (ou inventar) qualquer negócio", seja para vender revista
> >ou para destruir uma personalidade pública. Exagerado em suas doses,
> >Oinegue foi transferido para a revista Exame. Há poucos meses, o "padrinho
> >Civita" sofreu ao saber que seu pupilo o estava roubando, exatamente
> >conforme nos roteiros dos filmes sobre a Cosa Nostra. Oinegue Faro estava
> >embolsando mais de um milhão de Reais em negócios inescrupulosos com um
> >lobista. Triste fim para uma história de confiança na "famiglia".
> >
> >O jornalista que tinha um "pepino" a resolver
> >
> >O redator-chefe de Veja é outro protagonista de casos escabrosos.
> >Depressivo crônico, tem fixação doentia pelo tema solidão. Vítima de
> >impulsos suicidas, julga-se inferior e não devidamente reconhecido. Parte
> >de sua conduta patológica gerou um livro interessante e revelador: o
> >Antinarciso. Certa manhã, a secretária de Veja recebeu um telefonema
> >insólito de Sabino, que estava num hotel fubango no centro de São Paulo. A
> >dedicada funcionária teve de se desdobrar para encontrar um proctologista
> >do hospital Albert Einstein. Foram três horas de angústia até que o
> >especialista chegasse ao quarto 62. Quem quiser, pode checar. Mais uma
> >eternidade até que o enorme pepino pudesse ser extraído do reto do
> >jornalista.
> >
> >Assassino pago em ouro
> >
> >No caso do Grupo Estado, é de se admirar que a família tenha recorrido aos
> >serviços de consultoria de um ex-funcionário para desenvolver seu plano de
> >ação. O escolhido foi Antonio Marcos Pimenta Neves, ex-chefão do jornal O
> >Estado, amante rejeitado que, em 2000, assassinou a ex-namorada, a também
> >jornalista Sandra Gomide. Por quê? Porque Pimenta Neves sempre manteve uma
> >relação de amizade com Fernando Henrique Cardoso. Aliás, o crime aconteceu
> >exatamente em Ibiúna, município a 70 quilômetros de São Paulo, onde o
> >ex-presidente tem uma de suas casas de campo.
> >
> >Violador de crianças
> >
> >Entre os articuladores políticos do golpe, a liderança da tropa de choque
> >coube ao senador amazonense Arthur Virgílio, um homem que se confessa
> >atraído pelo submundo. Virgílio é um alegre freqüentador de bordéis e tem
> >queda por "carnes novas". O líder do PSDB foi o carrasco da CPI da
> >Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Graças a sua dedicada (e
> >desesperada) atuação, o vice-governador do Amazonas, Omar Aziz (PFL),
> >escapou da Justiça.
> >Os relatórios da comissão mostravam que Aziz era também cliente de uma rede
> >de prostituição envolvendo adolescentes de até 16 anos. Em Manaus, o
> >comparsa de Virgílio participava de um esquema de aliciamento de menores
> >com a conhecida cafetina Cris. Os depoimentos da CPI traziam o depoimento
> >de uma mãe que comprovava a exploração sexual de sua filha de 14 anos. Na
> >época, Virgílio tentou negar que também tivesse presenteado a menina com
> >jóias e dinheiro.
> >
> >Espancador de mulheres
> >
> >No Grupo do Rio, a alta intelectualidade está representada também por José
> >Arthur Gianotti, uma espécie de Maquiavel tupinambá, cuja função é fornecer
> >ao amigo FHC pílulas filosóficas que previnam contra eventuais crises de
> >consciência. Gianotti é o homem das éticas relativas, o dourador de fins
> >que justifiquem qualquer meio ignominioso de busca do poder. Homem de
> >estresses e ego inflado, é daqueles que não admitem refutações,
> >características conhecidas de seus "colegas" de Universidade de São Paulo.
> >Anos atrás, durante um debate com a esposa, irritou-se e a espancou. A
> >mulher acabou perdendo parcialmente a audição de um ouvido. De suas
> >histórias escabrosas, esta é a que mais se ouve nos corredores da USP.
> >
> >
> >Favores sexuais garantem promoção
> >
> >Vale dizer que o Grupo do Rio ganhou um poderoso membro, antes relutante.
> >Trata-se do new-brain-playboy Otávio Frias Filho, um homem amargurado
> >porque é visto como um "riquinho" e não como o intelectual vanguardista que
> >julga ser. Nas últimas semanas, foi incumbido de gerar uma bomba. Depois de
> >muito raciocinar, resolveu requentar uma denúncia publicada meses atrás
> >pelo Jornal do Brasil. A reportagem precisava ser muito bem conduzida, a
> >fim de que as frases certas fossem arrancadas do Sr. Roberto Jefferson.
> >Dois jornalistas da Folha recusaram o serviço sujo.
> >Então, Frias Filho resolveu recorrer ao comércio doméstico. A repórter
> >Renata Lo Prete (conhecida como Renatardada por alguns colegas) ganhou
> >várias promoções às custas dos especializados serviços sexuais prestados a
> >Frias Filho. Assim, a "namoradinha do chefe" subiu na carreira, apesar de
> >suas evidentes limitações intelectuais. Lo Prete foi fiel a seus princípios
> >e produziu o petardo contra o governo.
> >
> >Cuspindo o filho bastardo
> >
> >O Grupo Rio é, pelo menos, coerente. Reúne a malta brasileira em seu estado
> >mais puro, pessoas de "bem" com a vida, endinheiradas e sem culpa. O guru
> >Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, não se lamenta de expulsar para o
> >exílio seu filho bastardo, resultado de uma relação adúltera com a
> >jornalista Miriam Dutra. "Ela cheirava a cavala, e não resisti", confessou
> >certa vez a um amigo.
> >Logicamente, quase tudo que é relatado neste texto é de conhecimento da
> >imprensa brasileira. No entanto, os escândalos da era FHC foram sempre
> >devidamente varridos para debaixo do tapete. As denúncias de fraudes do
> >caso Sivam foram abafadas pelo governo e pelos barões da imprensa. O mesmo
> >ocorreu com os casos de suborno contidos na chamada Pasta Rosa. O então
> >Procurador-Geral, Geraldo Brindeiro, recorreu ao jeitinho brasileiro para
> >engavetar as denúncias. Agora, o que mais espanta foi a complacência da
> >imprensa com a compra de votos para a mudança da Constituição que permitiu
> >a reeleição de FHC. João Maia e Ronivon Santiago, Zila Bezerra, Osmir Lima
> >e Chicão Brígido eram apenas a ponta do iceberg de um gigantesco sistema de
> >corrupção gerenciado pelo PSDB.
> >Como sempre, a imprensa diminuiu a importância dos fatos, na mesma medida
> >em que exagera qualquer irregularidade no governo Lula.
> >
> >Como comprar um jornalista a preço de banana
> >
> >Em todas essas ações, a CIA deu total apoio a seus parceiros do governo
> >tucano (o governo do Apagão), inclusive com municiamento financeiro.
> >Jornalistas e políticos foram comprados em verdadeiras operações de guerra,
> >numa reedição das PP e Kukage, nas quais as ações jamais são atribuídas ao
> >governo norte-americano, mas a outros grupos ou instituições. Muitas dessas
> >ações são tão escancaradas que não exigem qualquer sigilo, conforme admite
> >o ex-chefe do FBI no Brasil, Carlos Costa, em suas entrevistas a Carta
> >Capital. As sedes do poder, em Brasília, estão grampeadas e os Estados
> >Unidos monitoram o Brasil 24 por dia.
> >Um bilhete deixado na mesa de reunião do Grupo Rio estampava uma lista de
> >formadores de opinião que deveriam ser convencidos a receber "suporte" do
> >grupo externo. Alguns dos 31 (sobre) nomes eram: Rodrigues, Noblat, Gancia,
> >Carmo, Fibe, Nunes, Alencar, Casoy, Marques, Schwartsman e Cony. A base
> >para as ações de flerte seriam fornecidas pelos senhores Mac-Laughlin ,
> >Wilkinson e Rohter.
> >
> >A farsa de Maurício Marinho
> >
> >Nem o mais ingênuo dos corruptos recebe pagamentos em sua sala de trabalho,
> >em bolos semelhantes àqueles manuseados por donos de postos de gasolina.
> >Maurício Marinho, que é esperto demais, vendeu-se como ator e não como
> >facilitador. Afinal, a "bola" é pequena demais para quem corre tanto risco.
> >Depois que a poeira baixar, MM certamente vai desfrutar de seu verdadeiro
> >butim. Quem vê a fita com atenção, percebe que os atores estão mal
> >treinados.
> >
> >Assassinato de Luis Eduardo Magalhães
> >
> >(o primeiro golpe de Estado do Grupo Rio - 1998)
> >O Grupo Rio não estava oficialmente constituído naquela época, mas seu
> >núcleo duro já existia. À época, estava morrendo o velho "Serjão", gerente
> >de todo o sistema de corrupção e coleta de propinas do PSDB.
> >Simultaneamente, uma nova estrela despontava no firmamento político: Luís
> >Eduardo Magalhães. Segundo os analistas do governo, LEM tendia a se tornar
> >um candidato imbatível nas eleições presidenciais. Além disso, o deputado
> >confessara a amigos que no momento certo desbarataria a quadrilha que
> >disseminava a corrupção por Brasília.
> >Morto "Serjão", temeu-se que LEM desencadeasse uma pronta ação de limpeza
> >no legislativo. Nesse momento, a articulação entre o governo e seus
> >parceiros externos mostrou-se eficaz. A "inoculação" teria ocorrido,
> >morbidamente, durante os serviços fúnebres do corruptor-mor. Os requintes
> >da operação incluíram a prescrição de uma dose que permitisse a morte num
> >21 de Abril. A sofisticação simbólica tinha um motivo: uma assinatura
> >sinistra. O serviço de assassinato encomendado a Newton Cruz por Maluf, em
> >1985, fora repassado a outro grupo. Tancredo Neves, assassinado, viria a
> >morrer também num 21 de abril.
> >Uma semana depois da morte de Magalhães, um repórter de Veja em Brasília
> >encontrou-se sigilosamente com um médico do Hospital Santa Lucia. O
> >profissional admitiu que substâncias estranhas tinham sido encontradas no
> >corpo do deputado.
> >Depois de quinze dias, um laboratório do Rio de Janeiro analisou uma
> >amostra enviada pela sucursal da revista. Sabe-se hoje que se tratava de um
> >tipo de TCDD, um tetraclorodibenzeno-p-dioxina
> >(Tetrachlorodibenzo-p-dioxin).
> >Esse veneno foi desenvolvido pelos russos, tempos atrás, e a divulgação de
> >sua fórmula faz parte dos acordos de cooperação entre a CIA e os serviços
> >de informação que sobraram da antiga KGB. Os espiões conhecem o produto
> >como resultado das pesquisas do Laboratory N. 12. Variações da fórmula
> >mataram Wolfgang Salus, em 1957, e Lev Rebet, também naquele ano. A chamada
> >Kamera produziu também a arma química indetectável que matou Georgi Markov,
> >em 1978. Boa parte dos segredos foi passada aos americanos por Oleg
> >Kalugin, ex-KGB, que hoje vive nos Estados Unidos.
> >Um repórter e um editor de Veja levantaram a maior parte dos fatos e
> >preparavam uma edição-bomba para o final de maio. Roberto Civita mandou
> >engavetar a reportagem, segundo se sabe, a pedido de seus amigos no Palácio
> >do Planalto.
> >Nos anos seguintes, a maior parte das pessoas que tiveram contato com LEM
> >na UTI foram afastadas do Hospital Santa Lucia. Todos os fatos são
> >facilmente comprováveis. Vale como pauta para os jornalistas de verdade.
> >. Vale ressaltar que por motivos incertos, o Grupo Rio jamais contou com o
> >apoio das Organizações Globo.
> >. Agradecemos o apoio anônimo de um empresário gaúcho e de um político, sem
> >os quais seria impossível a produção deste texto.
> >
> >Golpe de Estado em Andamento no Brasil.
> >
> >Apesar da violenta reação dos setores conservadores brasileiros, nosso
> >primeiro boletim se constituiu em enorme sucesso. Pudemos desnudar alguns
> >dos artífices do Golpe de Estado destinado a destituir Luiz Inácio Lula da
> >Silva, presidente legitimamente eleito pelos brasileiros. Aqui, seguem
> >novas revelações estarrecedoras:
> >
> >Atentado na Europa
> >
> >Primeiramente, gostaríamos de denunciar a covarde agressão sofrida por uma
> >de nossas parceiras de trabalho. Na sexta-feira da semana passada, na
> >Arundel Avenue, quase no encontro com Hillcross, em Morden, a jornalista
> >Morgana White foi abordada por dois homens que lhe desferiram socos e
> >pontapés. Mais um caso de violência urbana num subúrbio do mundo ocidental?
> >Não. Nada foi roubado. E os agressores fizeram questão de falar Português
> >durante o espancamento. Morgana cuida dos hematomas e tem o braço pendurado
> >numa tipóia, resultado de uma fratura no osso da mão.
> >O fato mostra como os sistemas de informação funcionam entre os parceiros
> >do Grande Irmão do norte. Basta acionar os serviços de inteligência e a
> >matilha sanguinária segue no encalço dos rebeldes. Mesmo sob ameaça,
> >entretanto, deliberamos prosseguir em nosso trabalho. É nossa vontade e
> >também de nossos informantes no Brasil. Deus salve a Rainha e que também
> >nos proteja.
> >
> >Atentado no Brasil
> >
> >É cada vez mais ampla e escancarada a associação dos partidos golpistas
> >(PSDB e PFL) e grupos radicais de extrema-direita. Skinheads participaram
> >de atos contra o governo Lula em São Paulo, no último domingo. No Rio de
> >Janeiro, grupos anti-desarmamento se uniram a militantes do PSDB numa
> >manifestação para pedir a deposição de Luiz Inácio Lula da Silva.
> >Em 21 de Junho, um grupo para-militar agrediu o repórter da Rede Globo
> >Lucio Sturm na frente da sede do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.
> >Os profissionais de apoio Gilmario Batista e Marçal Araújo também foram
> >espancados. A idéia é instaurar um clima de conflito e vincular o Partido
> >dos Trabalhadores à violência. A violência passou a fazer parte do golpe,
> >com ações públicas de provocação.
> >
> >Senador Magalhães e o assassinato do filho
> >
> >Como imaginado, recebemos e-mail do gabinete do senador Antonio Carlos
> >Magalhães com um pedido de esclarecimentos sobre reportagem publicada no
> >boletim número 1 do Jibra, referente ao assassinato de Luís Eduardo
> >Magalhães. Depois de algumas tratativas virtuais, fornecemos um telefone no
> >País de Gales. Recebemos a ligação, conforme combinado (tel. 61 -
> >311-2192), na quarta-feira, às 14 h (horário de Greenwich). O contato durou
> >cerca de 13m01s e nos surpreendeu. Aparentemente, o assessor do velho
> >parlamentar (que se apresentou como Orlando) já tinha conhecimento de
> >vários detalhes do homicídio. Contribuímos no que foi possível. Ao final do
> >contato, Orlando advertiu que o processo para apurar as denúncias deverá
> >ser aberto em outra ocasião. Segundo ele, "Lula está para cair e Luís
> >Eduardo pode esperar mais um pouco".
> >
> >Senador Arthur Virgílio e a prostituição infantil
> >
> >Conforme esperado, recebemos uma série de denúncias referentes à
> >participação do senador Arthur Virgílio (PSDB) no esquema de exploração de
> >menores no Amazonas. Uma certa Mafalda nos escreveu por uma conta do
> >hotmail narrando as visitas de Virgílio a vários bordéis nas proximidades
> >de Manaus. Segundo ela, de fato, o político tucano é um apreciador de
> >"ararinhas jovens". Mafalda, que afirma ter sido uma garota de programa dos
> >14 até os 22 anos, afirma que Virgílio mantinha contatos freqüentes com
> >Dilcilane de Albuquerque Amorim, a Dil, uma conhecida aliciadora de menores
> >da região.
> >Outro e-mail, enviado pela assistente social "Vilma", afirma que Virgílio e
> >Omar Aziz (vice-governador do Estado, do PFL) mantinham relacionamento de
> >amizade com Darclei Cristina, uma conhecida cafetina de Manaus. De acordo
> >com Vilma, o caso envolvendo o presidente da Câmara Legislativa do Distrito
> >Federal, Benício Tavares, tem a participação de Virgílio e Omar. "Eles é
> >que convidavam o povo de Brasília e de São Paulo para brincar de boto com
> >as mocinhas. Era um jeito de agradar os amigos lá do Sul", escreveu.
> >Tavares participou de uma orgia com quatro adolescentes a bordo do iate
> >Amazonian, num passeio entre Manaus e Barcelos (AM). Em depoimento à
> >delegada Maria das Graças da Silva, titular da Delegacia Especializada de
> >Assistência e Proteção à Criança e ao Adolescente, várias meninas
> >confirmaram a participação de Tavares no festim erótico. Embora houvesse
> >provas do crime, a Câmara Legislativa do Distrito Federal decidiu arquivar
> >o processo de cassação de seu presidente.
> >O Jibra sugere ao nobre senador Virgílio que esclareça ao povo brasileiro
> >suas ligações como o grupo que promovia passeios de pesca até Barcelos.
> >Também seria interessante que prestasse algum auxílio às famílias das
> >meninas que morreram no naufrágio do barco Princesa Laura. Afinal,
> >retornavam a Manaus depois de prestar serviços a importantes empresários e
> >políticos da impoluta oposição. Foram vítimas de "acidente de trabalho".
> >
> >Alberto "Gol-de-mão"
> >
> >Um dos e-mails recebidos fazia um justo protesto: entre os artífices do
> >golpe, havia um esquecido, o nobre deputado Alberto Goldman, do PSDB
> >paulista. Portanto, fazemos nosso mea culpa enquanto é possível. O
> >parlamentar é adepto do "se não vai no jeito, vai na força". É protagonista
> >de uma das maiores farsas da história brasileira. Como relator da CPI do
> >Proer, defendeu a tese de que a ajuda às inst financeiras era "inevitável".
> >Foi mestre ao encobrir todas as irregularidades cometidas pelo governo de
> >FHC para dar suporte aos banqueiros falidos.
> >Criminosamente, o relatório final da comissão não apontou uma série de
> >fraudes cometidas pelos bancos Nacional e Econômico. À boca pequena,
> >afirma-se que "gol-de-mão" recebeu pelo menos cerca de R$ 2,5 milhão para
> >poupar o governo tucano e os bancos privados. Gold (ouro) Man (homem).
> >
> >O Jornal do Brasil e os traficantes cariocas
> >
> >Numa época de cinismo e hipocrisias, tornam-se redundantes o cinismo e a
> >hipocrisia denunciados pela pena vigorosa de Augusto Nunes, capitão do
> >Jornal do Brasil, o JB. Nunes é daqueles paladinos justiceiros, marketeiros
> >dos atributos que julgam possuir, dos que se acreditam acima do bem e do
> >mal. Afinal, julga o "empoado" escriba, que tudo se resolve com seu olhar
> >penetrante de John Wayne tropical. Nos últimos dias, o JB esqueceu-se de
> >que é tão somente um jornal. Investiu-se de poderes condenatórios. Analisa
> >vagamente no lead, acusa no segundo parágrafo e expede a sentença no
> >terceiro.
> >Orgulhoso de sua suposta onisciência, Nunes vê crime e omissão em todo
> >lugar e, estranhamente, dá crédito a absolutamente tudo que vaza pela boca
> >de Roberto Jefferson, o réu que mais acusa neste planeta. Por máxima
> >ironia, até recentemente o jornalista considerava o deputado um mentiroso
> >sem caráter. A propósito, vale lembrar o que Jefferson escreveu sobre
> >Nunes, num passado não muito remoto, mensagem motivou processos e gerou
> >ameaças:
> >" (...) Não o contemplo com indulgência até porque você não merece.
> >Indulgência se dá aos corajosos, lutadores ou perseguidos, não é o seu
> >caso. Do que conheço de sua história, ela tem o enredo do "Pistoleiro da
> >Mídia" aquele que vive para alugar a pena de acordo com seus interesses
> >pecuniários. Sou admirador dos homossexuais assumidos, quanto àqueles que
> >bebem e se tornam veados por algumas horas e no dia seguinte esqueceu do
> >que praticou não me merece respeito."
> >
> >O jornalista respondeu prontamente a seu desafeto:
> >
> >" (...) O bilhete de Jefferson tornou-o objeto de ação penal por crime
> >contra a honra, movida pelo signatário. Não custa lembrar ao ministro da
> >Justiça que temos um pistoleiro confesso à solta no Legislativo. Só que
> >esse tipo de gente apenas me diverte.
> >O currículo do nosso "atirador" informa que, até agora, Jefferson só matou
> >a própria fome, usando gigantescas balas de chocolate. O texto do fax
> >acrescenta que se trata de um assassino de vírgulas e atropelador de
> >concordâncias (...)".
> >Como o tempo é o senhor da razão, hoje seria justo dar crédito aos dois. Os
> >jornalistas de verdade sabem que os dois não mentem, pelo menos um sobre o
> >outro.
> >Não cabem novos comentários sobre o fanfarrão Jefferson, agora idolatrado
> >pela imprensa e pelos nobres senhores do Grupo Rio. Mas cabe um adendo
> >sobre Nunes, cujos artigos são implacáveis contra os que burlam a lei. Como
> >se explica a relação amistosa de Nunes com o traficante Carlos José de
> >Paula Barbosa, o Pepé? Fizessem com o "empoado" jornalista uma boa
> >marcação, ainda que à distância, teríamos hoje um companheiro de peladas
> >para Edinho, o filho de Pelé.
> >Certamente as mazelas do Rio também seriam minimizadas se os bons moços do
> >Jornal do Brasil também se abstivesse m de negociar com os líderes do crime
> >organizado. Marcinho VP, do morro Dona Marta, foi um dos principais
> >fornecedores de brilho para a redação. Com isso, ganhou contatos, encurtou
> >caminhos e se tornou uma celebridade. De repente, de escarafunchar, até
> >Michael Jackson essa nessa história de ligações perigosas. Mas deixa pra
> >lá, por enquanto.
> >
> >Presidente da OAB afirma que será ministro...
> >
> >...em governo golpista.
> >
> >Há meses, o presidente da OAB, Roberto Busato, excede suas atribuições e
> >serve como agressor público do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem
> >elegância, tenta de todas as maneiras incitar os homens da Justiça contra
> >Lula. Desde a última semana, afirma a amigos que tem grandes chances de
> >assumir o Ministério da Justiça no governo golpista a ser instalado no
> >Brasil.
> >
> >O golpe em outra fase
> >O Grupo Rio parecia inclinado a tornar-se mais discreto. No entanto, uma
> >reunião realizada em Brasília entre os barões da mídia e estrategistas do
> >PSDB e PFL parece ter definido novas atribuições para os golpistas. Agora,
> >é tudo ou nada. Derrubamos ou perdemos a credibilidade.
> >
> >O Estadão, por exemplo, deixa de ocupar-se somente das agressões e calúnias
> >contra Marta Suplicy. É vez dos Mesquitas baterem duramente em tudo que
> >tiver relação com o Governo Lula e com o PT. Acusar primeiro, apurar se
> >conveniente. Nas manchetes, o jornal já demonstra que rompeu qualquer
> >compromisso com a ética jornalística. Acusações pesadas iniciam as frases.
> >Depois de uma vírgula, vem o "diz fulano".
> >
> >Aparentemente, a Folha amacia um pouquinho. Depois, retorna a plena carga.
> >O grupo de ataque já não julga tão necessário esconder o complô, mas julga
> >ainda importante manter o rodízio estratégico para o serviço mais sujo.

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